O carnaval e suas múltiplas cores
No bloco do samba, e nas alas da vida
As cores são como memórias breves
Do dia que irá se encerrar numa quarta-feira
Tornando cinza no intermédio de todas as cores à ausência.
Se o nosso amor é como o arco íris
E o arco íris é a decomposição das cores
O nosso bloco é um prisma
Nosso trajeto é um arco
Nossas cores é um desvio sideral
E cada dia da semana somos um poente
Um espectro do visível, uma luz laser.
Nos lança-perfumes sobem odores
Em passos aglomerados, calores humanos
Nas fantasias Newton surge no imaginário
Das suas cores irradia fenômenos
E todo o povo começa a cantar e urgir
E eu a sonhar, e inventar poesia:
Fevereiro é o verde dos teus olhos
É a sépia que me faz sentir
Amor do vermelho ao violeta
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