quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

VIII - XXIII Poefísica de Amor


Nossas almas são campos neste universo
Somos a unificação do elétrico com magnético
Um existe para que o outro possa existir
Propagamos no vasto vazio
Da permissividade elétrica à permeabilidade magnética
Desta relação surge a Luz
Das simetrias vista por Maxwell
As quatro equações descrevem

Elas são belas se olhar a essência
Assim como o amor que é irracional equacionar
Da relação eletromagnética têm-se duas naturezas
Eu e você

A ciência avança. O próximo passo são as quatro forças
A história demonstra, ela conta. Explica a evolução
É construída cheia de música, poesia e lirismo
Nunca acaba só somam experiências
O mesmo diria para o amor
Construímos juntos os constituintes do universo
Cada elemento, cada cor, cada palavra e seus gestos
Mergulhamos um ao campo energético do outro
Sofremos influências, interferências e leves perturbações
Mas continuamos a segui a trajetória
Como dois feixes de luz a cruzarem caminhos.
Somos exatamente a intersecção
Do verde e vermelho, tornamos amarelo
Da mistura de nossas almas somos a cor composta

Hoje preciso do seu amor
A luz precisa da eletricidade
Este poema lido na Web precisa do magnetismo
Criamos uma dependência, um ciclo vicioso
Amanha seremos as quatro forças
Toda a natureza quântica gravitacional unificada
E quando morrermos não deixaremos de existir
Apenas tornaremos almas num referencial relativístico 

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