terça-feira, 15 de novembro de 2011

No momento sou um ser que age com as emoções

No momento sou um ser que age com as emoções. “Sou um animal sentimental que me apego facilmente”. Busco carinho, afeto, exijo consolos e atenções. Procuro conversar, fazer amizades, entender quem somos a partir do outro, de analisar o outro e conhecer a ti mesmo. Sou sincero, honesto. Facilmente explodo de emoções. Caminho com grandes amigos, compartilho meu universo com os deles, busco compreender cada peça de mim para o outro. Gosto dos meus amigos porque vivo com eles. Eles libertam-me para os mais altos desejos, buscas e opiniões. Canto, danço, e leio meus amigos. Faço uma breve leitura deles, e eles de mim. Vejo nos olhos suas inquietações, suas vontades reprimidas, seus desejos cobiçados. Canto eles, eles me encantam. É um vai e vem de grandes prazeres. Na noitada, nos encontros em bares, cinemas, teatro, falamos, brigamos, sorrimos. Convidamos um ao outro para sair, assistir filme em casa, ou até mesmo somente jogar papos fora pelo “face”. Sou extrovertido com pinceladas de timidez. Para muitos meu sorriso é de puro espírito, para outros, meramente agradável. Tenho compaixão, afeto, ternura. Gosto de brincar, de tratar as pessoas com seriedade, e com muito humor. Me contradigo muito com as coisas que penso e ajo. Tenho um desejo insaciável de conhecer o mundo, das artes, das ciências, dos seres humanos. Entender cada passo, subvergir cada idéia, interferir em cada relação humana.
Trago comigo a solidão por estar entre amigos, e a comunhão por está só. Sempre tive a sensação de ser tratado como mais ou menos, colocado como segundo plano, ser considerado médio. Não quero isso pra mim, chega. Meu pensamento está congestionado de tanto fantasiar amores falsos, e amizades verdadeiras. Estou como um mar em transe, como uma corrente de convecção subindo e borbulhando no mais alto pódio. Aqueça-me com palavras, esfria-me com o silêncio. Leva-me ao vento num simples movimento.
Sou aquariano e não compreendo. Já procurei explicações, já me comparei com outros do mesmo signos, e nada vem a somar os por quês de vez em quando me encontrar num mar de subjetividade. Quantos somos nesta nau? Faça-me sentir. Mostra-me um horizonte, sei que existem vários. Sinto a necessidade de ser guiado, mas ao mesmo tempo de está livre, voar e se perder pra sempre. Contudo tem sempre algo que nos orienta, não é Deus, uma porque, quem é ele? outra por que, não trato nada como divino, e sim como uma mera situação sem resposta, que não está no plano da razão. O mal de muitos é considerar o divino como algo sagrado, superior e soberano. Foi assim que o homem inventou deus e deuses, ele se questionou sobre a sua origem, e como uma das respostas: “...fui criado pelo barro”.
Sou um ser antropófago, na verdade, somos todos. Isto é, nenhuma coisa que tenha dito, seja inédita. Sou fruto de tantos outros, sou referencias, correspondências, somos pedaços de músicas, de filmes, e de livros. Não é à toa que sempre nos reconhecemos em algo que foi lido, assistido e falado.
Particularmente sou quieto quando estou diante de muita gente. Nunca tive a pretensão de chamar atenção, ser ouvido, ser considerado o foco. Sinto-me muito excêntrico para isso, detesto pessoas que acham o conhecedor e tentam demonstrar isso. Não confunda-me desta forma, apenas mostro e demonstro que tenho o interesse, ao contrário daquele que demonstra que sabe. “transito entre dois lados de um lado, eu gosto de opostos, exponho meu modo me mostro, eu canto pra quem?”
Sofro pelo mal do amor, das decepções, das desilusões como qualquer um. Sei o que quero, o que gosto e o que busco. Apaixono facilmente por quem demonstra afeto e torno “eternamente responsável por aquilo que cativo”. Gosto das pessoas que tenham um universo (ou vários) para me apresentar. Seja qual for sua opinião, religião, e etnia, somente que transforme o mundo, e que  tenham bom senso para o livre arbítrio, sem condenar o outro.
Sou assim, palavras cruzadas, entrelaçadas, transformadas e reformuladas. Mas não esqueço que posso saber muito, muito mais de mim. Pois tenho somente 21 anos de idade, se viverei muito mais tempo, com certeza espero que o tempo aguarde novas novidades.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Minha paixão pelo Teatro











Reflexão sobre a Arte

Hoje acordei com a melhor sensação do mundo. Acordei pensando na arte, nos meus amigos, nas minhas escolhas. Refletir em frações de segundos em tanta coisa. Obrigado amigos, obrigado grupo Enchendo Laje & Soltando Pipa. Quero continuar com essa jornada, jangada até os dias imprevisíveis. Muito prazer em fazer parte de uma rede de amigos que compartilham gostos em comum, que lutam pela mesma causa e que acreditam nos mesmos objetivos. Que faz, produz arte, que acredita na arte, como forma de mover grandes massas da população.
A arte é bela. É umas das coisas mais gratificantes dos seres humanos. Ela revela seu olhar para o mundo, sua linguagem para os seres humanos. Ela cria uma realidade dentro da realidade. Forma sonhos, revela sentimentos, cria sensações das mais diversas. Oscila no tempo, forma opiniões, criticam comportamentos. Transformam a humanidade e trazem consigo tudo aquilo que for ordenado. A arte vem para quebrar barreiras, modificar padrões impostos. Criam as mais diferentes formas. Reformulam conceitos, teorias e práticas. A arte revela ao mesmo tempo o estranhamento, o ruído, a agonia e a tensão. Ela trás as angustias humanas, e os nossos desejos. Mas também ela idealiza nossas maiores vontades. Está próximo dela é “transformar o tédio em melodia” é “Ser artista em nosso convívio. Pelo inferno e o céu de todo dia”. Sem ela o mundo fica pobre, sem cor e doente.
A todos aqueles que de certa forma está envolvidos nessa questão, parabenizo pela escolha. Fazer teatro, dança e música não é fácil, também não é dom, é experiência. É aprender com o próximo sobre você mesmo. É você ir se descobrindo à medida do tempo. A arte fala quem somos, o que pensamos, e o que desejamos. Ela é bela, magnífica e extraordinária. É o ato de encenar, e buscar um ser que não habita em você, mas que mesmo assim é um pedaço de você, que vai ser descoberto ao longo do tempo. É o ato de unir a música para a arte cênica, e a despreocupação da afinação.
Está diante do espectador, é ter uma sensação incrível. Subir ao palco e presenciar aquele público apreciador. É mostra à eles o trabalho de anos de pesquisa. É revelar as mais diversas pessoas, que finalmente a arte foi posta diante os seus olhos. Tudo isso só demonstra que a arte é sem dúvida, umas das linguagens mais belas criadas por nós, europeus, africanos, americanos, asiáticos, e os demais povos de grandes massas continentais.