domingo, 28 de outubro de 2012

É agora José

E agora José?
E agora nada,
Você perdeu,
Você foi rejeitado
Daqui a pouco vai ficar sem mulher
Vai continuar com seu discurso
O centrão vai com você
A noite cai
O dia de amanhã virá
O riso virá

E agora José?
Sua fria palavra
Suas promessas não cumpridas
Seus lacaios
Sua banca
Essa merda
E agora?

Toma aí um gole de pinga
Vai pra casa
Quer ir pra minas?
vá-te
Não retorne mais
não governe mais

José tá na hora!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Numa conversa Política, eis a minha resposta:


snif... como não difere? caríssimo "fulano", aqui a miséria é extrema! não há como comparar com outras cidades. Sabemos, e isso é lógico, numa sociedade capitalista, a desigualdade social é gritante! Quando mais capital é gerado num Estado, Cidade, Local, mais extremidades encontramos! Mais índices de analfabetismo, mais escassez é a saúde, quando que
 um partido preza mais os que já tem! Se você acha que esse meu discurso é cíclico, sempre a mesma cartilha de militante, é porque a política que querem instaurar no sistema é contra os meus fundamentos, é contra o que eu acredito. Eu não só olho por um problema, tento enxergar sempre os que estão a merce disso tudo. E estou do lado de quem é o oprimido! estou do lado de políticas públicas que prezam a igualdade de gênero, que prezam uma boa educação, que prezam uma boa saúde, que lutam por uma reforma agrária, que luta para um país melhor, que sonha com a erradicação da pobreza extrema. É isso que busco, não estou apoiando o Haddad, o Serra, estou apenas afirmando o que tenho observado no meu, no seu, no nosso cotidiano. Mas se não queres dar atenção a isso tudo que vem acontecendo, que facilmente não há quem não entenda onde começa o problema, é você que decide. Se queres que alguém te convide para para ir na USP, ou na PUC, esse não é o problema, sou estudante da USP ("grande coisa"), e tenho muitos amigos, bolsistas da PUC, inclusive uma historiadora marxista... está aí o convite, e não moro num bairro nobre, assim como esses meus amigos... mas se tratar de universidade não vem a questão propriamente dito, o que importa é o nosso alfabetismo político. Assim como eu, você, por mais que tenhamos idéias que se diferem, fomos formados pela constatação e observação de mundo. Abaixo colocarei um poema de Bertold Brecht que acho que cabe bem num discurso como esse... 

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário 



Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável 



Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei 



Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.