segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pen s am ento s s olt os,


Pen s am ento s s olt os,
Pa lavr as cru zad as e entre las çada s;
Ana grama s por for mare m no vas pal avras,
Fras es aber tas,
Qu e conver gem num a única idéia.
Que é fazer poesia.

Cada um de nós é uma alma fatiada do Caio Fernando Abreu

      Meus Parabéns Caio, Amo-o. Você foi a minha inspiração por todos os meus tempos de descobertas, você fez eu enxergar um mundo cheio de cores e ao mesmo tempo vazio, um mundo de descobertas, cheios de cores de Álmodòvar, um mundo que me acolheu. Seus contos foram profundos, atravessaram a minha alma, seus sentimentos refletiram nos meus. Fui enfeitiçado pela sua literatura, me vi em vários excertos seus, me identifiquei em muitos dos seus textos. Compartilhei muitos dos seus dramas, estive ao seu lado o tempo todo, sentia a tua presença, mesmo que você já não está em nosso mundo, mas você está vivo, no meu coração, na minha alma, nos seus contos. Você caminha por esse mundo, ao lado de outros, sinto você a todo momento, nas outras pessoas que já foram, e nos que estão ainda presentes.  
     Ele está morto, é fato! mas ele vive em minha alma, portando está vivo! entende? me identifico mto com ele, a sua obra está viva, seus excertos estão vivos, O vivo pode apresentar de maneira desmatearizada. Quando o leio, parece que estou a conversar com ele, entende? rsrs. Sim, concordo! mas quando ele deixou imortalizado seus fragmentos, nos poemas, contos e artigos, A sua alma se espalhou em cada um de nos, e numa data como esta, parece que estamos a juntar todos os seus pedacinhos e reconciliando a sua forma. entende? Ele não está presente, mas todos nós juntos, somos ele! Bendita seja esta data, felicidades Caio, você está imortalizado por todos nós. 




Dias melhores


"Uma vez amei, julguei que me amariam, mas não fui amado. Não fui amado pela única grande razão - Porque não tinha que ser." Alberto Caeiro
E assim começou um novo ciclo
Mês das flores e da primavera chegando. Setembro aberto com chave de ouro. Bom começo de mês, cheios de tarefas, boas distrações e novas descobertas. Grandes eventos, casamento maravilhoso, e felicidades por estar entre amigos e familiares. Alta-estima recuperada, vontade por está vivo e viver a vida. Curtições e desejos momentâneos atingidos. Semanas curtas e bem aproveitadas. Assim foi o começo do mês, depois de passar longos períodos à espera do mês d’gosto, cruel e congelado passar.
República, depois das 20 horas, somos acolhidos. Cenário de “La Mala Educación”. Sinta-se à vontade, pertence-se a esse mundo. O ambiente é nosso. Sinta-se em casa, a estação é o encontro. Há uma grande divergência de gente que se convergem no final da rua. Praça do Arouche, o prazer é todo meu. Visão cinematográfica, e não só vista somente no filme, mas vivido realmente por cada passo meu. Pessoas a cruzarem meu caminho, passos simples, andares complicados e vozes a se confundirem. Aglomerados de gentes nos bares da esquina. A noite só estava começando, e mais uma balada virá. Atentos para o horário, que o festival vai esquentar e explodir ao som da música eletrônica, guiadas pelos DJs. Meu corpo foi movido por essas novas sensações, a cada vibração da música, meu corpo se reconciliava. A dança deixava meu corpo sem peso, sem o fardo carregado pela opressão. Sentia-me livre a cada movimento, meu corpo gritava em prol da liberdade. “Quero ser livre”, “livre”. Estou conhecendo o ser que abriga dentro de mim. Ele quer se expor, ser o mais natural. Ele é minha imagem, revelou-se diante a música e o ritmado som ondulado sobre o ambiente. Ele sai sem ser percebido e toma todo meu corpo. Gosto dele, e quero entregar-me a ele, mas claro, continuando a ser sempre o mesmo que fui. Só ocorreu que um novo ritmo de música me conquistou, pois sentir a sua harmonia. Ela refletiu na alma, foi barrada, capturada, detectada e incorporada no meu ser. Vivo num mundo contemporâneo, é esse meu cenário. Ressoam ruídos sonoros, sons remixados, comunicações virtuais, redes sociais, páginas e páginas da web.  
Bendita geração do futuro, em diálogo com a do passado. Queira ou não, a música está em primeiro plano, depois o cinema, a literatura, mas acima de tudo a ciência, as descobertas, as tecnologias e a rapidez com que isso se processa. Admirável mundo novo pelo quais muitos valores do passado já foram perdidos, ultrapassados e esquecidos. Amizades virtuais, perdas das pontes dos olhares. Embaralhamento das noções de distância, tanto faz está a um quilometro, quanto à mil. Redes sociais ao auge por muitos. Está conectado vinte quatro horas, esperar correspondências, mensagens de e-mail. Isso é o agora, de 2011. Com certeza vai mudando no decorrer do tempo, daqui não sei quanto tempo haverá, mas vai ter outra febre. Terão vários setembros. Vários serão os anos, os dias, as horas. Várias serão as decepções, as desiluções, os malquereres. E assim encaminha a vida, posto sobre uma placa mãe, e a espreitar novas comunicações, novos amigos e novos amores.