Numa madrugada de fim de primavera,
Saltei do sonho feito uma holografia,
Vi Clarice Lispector descer a minha rua,
Veio no Grajaú metamorfoseada num monstruoso inseto.
Nos seus passos bêbados de anjo torto desses que vivem na cabeça disse:
- No meio do caminho virei uma barata.
- Vai Claude ser poefísico na vida.
Exponho nestas páginas pequenos fragmentos. Experiências com o tempo, com o mundo e acima de tudo com a humanidade. Falo da vida como parte integrantes de outros que falaram. Exponho fragmentos desses seres. Diálogo entre eles. Eles dialogam entre si. "Ando pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o nome, Cores de Àlmodovar, Cores de Frida Kahlo, Cores..."
sábado, 14 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Mandou, Mande lá
Mandou
Mande lá
Um líder morre.
Deixa para sempre suas rosas fundidas.
No barro e no asfalto, seus passos foram cravados.
Sua morte é mero destino de todos.
É o momento exato da retrospectiva de um revolucionário.
Da conscientização de classes.
Da dimensão de seu alcance.
Um líder morre.
Mas deixa fluir nas veias de seus filhos,
Nas febres noturnas de seus doentes,
Nas dores pálidas de muitos irmãos,
A paz, a solidariedade, e acima de tudo a humanidade,
Digna de respeito,
Da diversidade,
Da cultura.
Foi-se um líder levando sua trajetória como pétalas ao vento.
E deixando um século de fragmentos do seu ser.
A sua lápide é o olhar de uma África humanista e cansada da exploração.
Foi lá que Deus começou a morrer, e não fazer mais sentido.
Mande lá
Um líder morre.
Deixa para sempre suas rosas fundidas.
No barro e no asfalto, seus passos foram cravados.
Sua morte é mero destino de todos.
É o momento exato da retrospectiva de um revolucionário.
Da conscientização de classes.
Da dimensão de seu alcance.
Um líder morre.
Mas deixa fluir nas veias de seus filhos,
Nas febres noturnas de seus doentes,
Nas dores pálidas de muitos irmãos,
A paz, a solidariedade, e acima de tudo a humanidade,
Digna de respeito,
Da diversidade,
Da cultura.
Foi-se um líder levando sua trajetória como pétalas ao vento.
E deixando um século de fragmentos do seu ser.
A sua lápide é o olhar de uma África humanista e cansada da exploração.
Foi lá que Deus começou a morrer, e não fazer mais sentido.
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